Campanha contra pólio será incorporada pelo RN Mais Vacina
Mesmo estando livre da poliomielite desde 1994, o Brasil está na área de risco da doença, conforme alerta feito pela Organização Mundial de Saúde. O reaparecimento da enfermidade, que acomete principalmente crianças, tem como principal causa a baixa procura pela vacina, que pode ser encontrada em todo o sistema de saúde público.
De acordo com levantamento feito pela FioCruz, apesar da gravidade das sequelas provocadas pela pólio, o Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de 95% do público-alvo vacinado, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.
Ela pode provocar desde sintomas como os de um resfriado comum a problemas graves no sistema nervoso, como paralisia irreversível, principalmente em crianças com menos de cinco anos de idade.
O RN Mais Vacina é a plataforma criada pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) que permite o rastreio da vacina, desde seu recebimento na Central Estadual de Rede de Frio até aplicação na sala de vacina em uma interface web intuitiva e acessível. Possui o cruzamento de dados que identifica incidentes, gera alertas e relatórios inteligentes centrados na experiência do cidadão e profissional da saúde.
Para que todo o processo seja acompanhado, é necessário que as crianças, até quatro anos, que forma o público-alvo da campanha, estejam cadastradas, na categoria de dependente, no RN Mais Vacina. O cadastro precisa ser feito pelos pais ou responsáveis legais da criança. Mas atenção, é necessário haver o cadastro do adulto responsável para que a criança seja inserida no sistema.
Conforme levantamento realizado na própria plataforma, menos de 50% do público da campanha estão cadastrados no RN Mais Vacina. “Com o cadastramento, os gestores da saúde terão as informações necessárias para planejar e gerenciar o processo de imunização das crianças, em todo o estado”, argumentou o diretor executivo do LAIS, Ricardo Valentim.
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